terça-feira, 29 de março de 2011
Vampire Knight
Eu tenho um pouco de receio quando vou falar sobre vampiros.
Também tinha receio de assistir Vampire Knight porque minha visão sobre o tema mudou.
E todos nós sabemos o porque.
Graças à série "Crepúsculo" falar de romance e vampiros na mesma conversa torna-se irritante.
(Particularmente, odeio quando garotas gritam "AAAAhhhh" ao verem a imagem de Edward ou de Jacob.)
Não tenho nada contra a série, confesso que já assisti três, mas quando se fala em vampiros todos pensam em Crepúsculo.
Mas não se preocupe, não estou aqui para falar de filmes.
Vampire Knight é um mangá/anime do gênero Shoujo que envolve vampiros. É bastante conhecido por otakus de longa data, mas não agrada à todos (peraí! vou explicar).
Quando se fala em "romance", muitos pensam que é uma coisa parada e melosa.
Mas Vampire Knight não é assim. O anime possui diversos embates entre as diferentes classes de vampiros, possui (claro) romance e também mistérios.
A história se passa em um colégio, chamado Colégio Cross. Este colégio possui turmas de alunos divididos em turnos, a Day Class e a Night Class (período do dia e da noite).
A Day Class é composta por alunos humanos, enquanto a Night Class é formada por vampiros.
O objetivo do colégio é tornar possível a convivência entre humanos e vampiros.
A principal regra imposta para a Night Class é não beber o sangue de humanos.
Para manter a ordem do colégio existem os monitores, que são os únicos (além do diretor) que sabem da existência dos vampiros (isso mesmo, a Day Class não tem conhecimento disso). São eles Yuuki Cross (filha do diretor) e Zero Kiryuu, ambos são alunos da Day Class.
Night Class
Todos são vampiros e têm hábitos noturnos, apesar de não terem dificuldades de andarem de dia. São reconhecíveis por usarem uniforme branco (o uniforme da Day Class é preto).
O líder do dormitório da Night Class é Kaname Kuran, um vampiro puro sangue que, no passado, salvou Yuuki de um Nível E. Por ser um puro sangue, Kaname é extremamente respeitado pelos demais vampiros.
A Night Class tem poucos alunos, sete além de Kuran: Takuma Ichijou, Hanabusa Aidou, Akatsuki Kain, Ruka Souen, Seiren, Senri Shiki e Rima Toya.
Curiosidade: Todos os vampiros têm capacidade de atração, pois, naturalmente, precisam dela para atrair humanos e beberem seu sangue. Essa é a razão de, no colégio, os alunos (em sua maioria alunas) são apaixonados pelos membros da Night Class.
Classes de vampiros
Existe uma divisão entre os vampiros de acordo com seus poderes e capacidades.
- Puro sangue: São os vampiros mais poderosos, portanto os mais respeitados. São organizados em clãs ou famílias. Não possuem mistura sanguínea (por isso a classificação). Entretanto são os mais raros. Kaname pertence à família Kuran (um puro sangue).
- Nobres: É a segunda classificação. Também provém de famílias e são os mais poderosos depois dos puros sangue.
- Comuns: São vampiros com grande mistura de sangue em sua linhagem. São os mais fracos, mas estão em maior número.
- Nível E: São humanos que foram mordidos por vampiros e acabam se tornando um deles. Mas gradativamente perdem a consciência e passam a agir por instinto, por essa razão são caçados pelos hunters e pelos próprios vampiros. Não possuem poderes.
Personagens
Yuuki Cross
É filha adotiva do diretor. É monitora do colégio e aluna da Day Class. Yuuki tem uma paixão por Kaname (não por sua natureza vampírica), mas, depois de alguns acontecimentos, começa a se apaixonar por Zero. Ela não se lembra de nada que tenha acontecido antes de seus cinco anos. Há dez anos foi salva por Kaname do ataque de um Nível E.
Zero Kiryuu
É monitor do colégio junto com Yuuki. É muito sério, reservado e impaciente (principalmente com as alunas da Day Class). Sente uma atração por Yuuki, mas não deixa transparecer. No passado, seus pais (que eram caçadores de vampiros, hunters) foram mortos por uma puro sangue, ele inclusive foi mordido pela vampira. Esses fatos fizeram com que Zero sentisse ódio pelos vampiros. Posteriormente ele se torna um hunter, o que acaba sendo uma contradição pois, como fora mordido, muito lentamente, estava se tornando um Nível E; só o que pode ajudar é o sangue de um puro sangue, como o de Kaname.
Kaname Kuran
Descendente da família de vampiros puro sangue Kuran. Líder do dormitório da Night Class. Sempre muito calmo e reservado. Trata Yuuki com muito carinho e guarda uma paixão por ela.
Kaien Cross
Diretor do colégio Cross e pai adotivo de Yuuki. Muito simpático e brincalhão. Sempre tenta agradar Zero e Yuuki, mas nunca é levado a sério. Antigamente ele era o melhor dos hunter. Mas, por desejar a convivência entre humanos e vampiros, construiu o colégio e passou a ser diretor.
Ichiru Kiryuu
Irmão gêmeo de Zero. Dizia-se que numa família de caçadores de vampiros não poderia existir gêmeos. Ao nascer, Ichiru era fraco e sua saúde debilitada. Isso fez com que todos confiassem à Zero a responsabilidade de se tornar um hunter. Ichiru amava o irmão, mas sentia-se abandonado pelos pais, motivo pelo qual resolver se aproximar de uma vampira que, posteriormente, atacaria seus pais e seu irmão.
Touga Yagari
É um famoso caçador de vampiros. Costumava ser o mestre de Zero e Ichiru. Torna-se professor no Colégio Cross para vigiar de perto os vampiros e seu próprio discípulo, Zero (que estava começando a dar sinais de sua modificação).
A história não acaba por aí. Tem muitos outros personagens e o conflito não é apenas uma luta com os Nível E nem o triângulo amoroso entre Yuuki, Zero e Kaname; existe um vilão (que não mencionarei aqui (se quiser saber assista ou procure no Google XD)) que é um puro sangue da família Kuran (não, não é o Kaname).
Também revela o passado de Yuuki antes de seus cinco anos e sua verdadeira relação com Kaname. Além de apresentar os outros vampiros da Night Class.
Vampire Knight é uma ótima série.
No total, são duas temporadas com 13 episódios (a segunda se chama Vampire Knight Guilty); e mesmo sendo curta deixa muita tensão.
Então, mesmo que você não goste de romance, Vampire Knight não deve passar batido.
Até o próximo post.
Ja-ne!
sexta-feira, 25 de março de 2011
Kuroshitsuji
Depois de muito tempo, enfim, um post sobre anime (\o/).
Yay! Bora lá!
Kuroshitsuji é um anime que está ficando cada vez mais conhecido por aqui (que bom!).
Também conhecido como Black Butler (que significa "Mordomo Negro" (calma! não é isso que você tá pensando)).
É uma série curta, mas não deixa de ser envolvente.
A história se passa na Inglaterra, mais especificamente, na mansão da família Phantomhive, onde vive Ciel Phantomhive, um garoto de 12 anos, e seus empregados, o principal deles é seu mordomo, Sebastian Michaelis (que na verdade é um demônio).
A Mansão dos Phantomhive
Ciel Phantomhive é filho de um dos condes mais importantes da Inglaterra, um homem de negócios com privilégios fornecidos pela rainha.
Entretanto a mansão sofre um incêndio, matando os pais de Ciel, que escapa por fazer um contrato com um demônio, Sebastian Michaelis.
Para fazer contrato com o demônio deve-se dizer o "objetivo de vida", assim, o demônio protege a pessoa de tudo até que esse objetivo seja alcançado. Depois, a pessoa tem sua alma devorada.
O objetivo de Ciel é servir à rainha até que ela não precise mais de seus serviços.
Com isso, Ciel e Sebastian estão ligados pelo contrato.
"Seu mordomo..."
Após feito o contrato com Sebastian, Ciel reaparece na mansão de repente.
Como herdeiro da mansão, da fortuna e do nome dos Phantomhive, Ciel passa a servir a rainha resolvendo casos paranormais juntamente com Sebastian.
Sebastian Michaelis, sendo um demônio, possui capacidades extraordinárias, qualquer que seja a tarefa ele a realiza perfeitamente.
Além disso, Sebastian deve obedecer todas as ordens de Ciel (absolutamente tudo, desde lutar com criaturas até preparar o jantar).
Outros personagens
Grell Sutcliff
É um shinigami (deus da morte, ceifador, ceifeiro, o que diabo for... ò.ó) que ama a cor vermelha. Sua Death Sthyce (foice, arma, ... ¬_¬) tem a aparência de uma serra elétrica.
Grell luta com Sebastian e acaba se apaixonando por ele (no meio da luta O__O).
(Eu particularmente adoro ele.)
Undertaker
Ele é (ATENÇÃO SPOILER) também um shinigami (só se descobre isso nos últimos episódios) até então ele aparenta ser um "agente funerário".
Parece meio sombrio (começando pelo nome), pois em sua "casa" há caixões, é um lugar escuro, mas ele é muito simpático, inteligente e muito engraçado (principalmente quando pede que lhe façam rir em troca de algum favor).
(Claro que tem outros personagens, só que eu não lembro o nome deles >__<)
Kuroshitsuji tem uma segunda temporada (menor que a primeira), mas também cheia de tramas e, obviamente, com alguns personagens novos.
Kuroshitsuji II
ATENÇÃO SPOILER
Dessa vez a história envolve Alois Trancy, um garoto com um passado triste (assim como Ciel).
A história nem começaria se fosse só isso. Alois também tem um contrato com um demônio, Claude Faustus.
Deu pra sentir um certo atrito rolando? Pois é isso o que acontece. O objetivo de Alois Trancy é ter Ciel para si.
O início dessa nova fase passa na mansão Trancy, onde um estranho de sobretudo pede para se hospedar durante a noite. Alois manda que Claude o acomode e que sirva algo para comer. De madrugada o estranho pede que Alois lhe mostre o depósito da mansão (repleto de ervas para fazer chá). De repente, Claude ataca o estranho e acaba revelando que trata-se de Sebastian.
Dessa vez, o corpo de Ciel estava sem sua alma (calma! ele não tá morto), por isso Sebastian vai a procura do demônio que a roubou, Claude Faustus.
Alois Trancy
Alois Trancy não era descendente de nobres, ele era um garoto de rua de um vilarejo pobre e estava acompanhado de um outro garoto mais novo que falava que era seu irmão. Certo dia, todas as pessoas do vilarejo morreram, inclusive seu irmão. Depois disso, Alois foi adotado pelo conde Trancy, mas não era uma questão de caridade do conde, ele violentava crianças e Alois era uma delas. Até que depois de ser violentado, Alois fez o contrato com Claude e matou o conde, herdando tudo o que era dele até o nome (Alois Trancy não é o nome verdadeiro dele).
Claude Faustus
É o demônio que fez o contrato com Alois Trancy. Suas capacidades são surpreendentes, assim como as de Sebastian, entretanto ele quase nunca ri e é mais "frio" com Alois, mesmo dando mais proteção do que Sebastian dá à Ciel.
Generalizando a história toda, o anime tem luta, drama, muitas vezes parece estar havendo traições por parte dos demônios, mas, apesar de tudo isso, tem muitas situações engraçadas.
Sério mesmo, não deixa de assistir.
Até o próximo post.
Ja-ne!
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Animes
segunda-feira, 21 de março de 2011
Preconceito contra otakus
Não sei ao certo se posso falar desse assunto; talvez até possa, mas posso não falar com profundidade porque nunca sofri nada do tipo diretamente, por isso não sei como é isso "cara-à-cara"; só posso comentar o que vejo na internet, mas é na internet que as pessoas fazem aquilo que não têm coragem para fazer realmente.
Enfim, vou começar com uma dúvida...
Por que preconceito contra otakus?
Já parou pra pensar nisso?
Particularmente, eu não sei.
Primeiro; o que é um otaku aqui no Brasil? ou melhor, em São Paulo (não que em outros estados não tenham otakus, mas é que São Paulo é minha realidade (uma realidade preconceituosa na verdade))?
Um otaku é aquele indivíduo que é fanático em animação japonesa e mangás (no básico do básico).
Depois disso vem gostos diferentes entre os otakus (bandas, gêneros dos animes, dos mangás, etc.)
Novamente...
Por que preconceito contra indivíduos que apenas gostam de animação japonesa?
Já pensei nisso diversas vezes e ainda não entendo. Pode parecer besteira, mas, qualquer tipo de "agressão" aos otakus (não necessariamente física), de certa forma, me afeta.
Muitos otakus já devem ter ouvido comentários na rua do tipo "Nossa! Um maloqueiro." ou "Que cara doido" ou "Cadê os pais dessa criatura?" Isso quando estão... sei lá.... com uma mochila abarrotada de chaveiros, de botons, ou quando espetam o cabelo, usam uma camiseta com o anime preferido e pior ainda quando são cosplayers; muitos devem ouvir "E aí viado!?" ou pior, quando tentam mostrar que conhecem alguma coisa tipo "Ow Naruto!".
(Chega Uri! Volta pro assunto central.)
Tá! Que otaku nunca viu alguma coisa no orkut que criticava os otakus? (Eu! Eu! Eu vi! o/)
Olhei uma comunidade de nome "D-us destrua o Japão".
Enfim, na descrição dizia o seguinte (uma parte dela):
"O japoneses são pagãos que não aceitaram Jesus Cristo.E se aliaram aos nazistas.Corrompem nossa juventude com seus animes e mangás cheios de homossexualismo e prostituição infantil."
E no final dizia: "OTAKU/ATEU = RETARDADO"
Pra mim isso é preconceito religioso.
Bom existem outros fatores, por exemplo:
- No Japão, muitos que eram evangélicos e católicos morreram no tsunami
- Existem otakus que são evangélicos e/ou católicos
- etc...
Vi uma outra coisa (dessa vez um tópico) de um cara que dizia que "otakus são adolescentes que são excluídos pelo restante da classe, [...] que se juntam para falarem de coisas gays, numa língua miguxês (?) blá, blá, blá,....
Influência norte-americana obviamente.
(URI MUDOU O RUMO DA CONVERSA!)
Tá, eu sei que eu falei, falei, falei, e não disse nada.
Ok! Voltando à questão...
Outra dúvida...
De onde vem/nasce/surge esse preconceito?
Possíveis respostas?
- porque otakus gostam de uma coisa estrangeira?
- porque andam em grupo?
- porque tomam Mupy?
- porque escutam j-music?
- porque vêem desenho e desenho é coisa de criança?
- porque lêem de trás pra frente?
- porque têm duzentos chaveiros na mochila?
- porque carregam cinquenta botons?
- porque curtem uma cultura diferente?
- porque espetam o cabelo?
- porque usam camisetas com os personagens preferidos?
- porque se reúnem em eventos?
- porque se vestem como seus personagens?
- porque pensam que a vida é como nos animes?
- porque falam termos em japonês que ninguém entende?
Eu não acho que seja alguma dessas.
Pra mim é porque essas pessoas têm medo do que é diferente, por isso menosprezam quando o diferente é chamativo.
Minha vida no geral:
Tenho o ensino fundamental completo, o ensino médio completo, sou inteligente, não fumo, não bebo, não uso drogas (eita clichezinho barato...), tenho pai, mãe, irmã,... ouço música, assisto televisão, sei andar de ônibus, de trem, metrô, adoro animais.
(Tá bom! Chega! Não vou ficar contando da minha vida! XD)
Mas, não deve ser muito diferente da de outros otakus.
Otakus são pessoas também (eita que post cheio de clichê), quem têm família, amigos,... a única diferença das outras pessoas é que gostam de animes.
Até o próximo post.
Ja-ne!
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Otaku,
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quarta-feira, 16 de março de 2011
Dicionário otaku
Acho que muitos (otakus, quando estavam se tornando otakus) já passaram por essa situação:
Ir à um evento, ver as pessoas falando "diferente", querer falar como elas; mas não conseguir (ou ter medo) por não saber o que aquelas "expressões otakus" significavam.
Na verdade não são "expressões otaku". Pra quem não sabe, são expressões (ou palavras) muito usadas no Japão (não só pelos fãs de anime ou mangá).
Mas como por aqui não falamos japonês, é legal saber um pouquinho (e também sair daquele "arigatou" "sayounara").
(Vixi existem tantas que eu nem sei por onde começar.)
Muitas pessoas devem ter reparado que alguns otakus usam muito "-chan", "-san" depois que falam o nome de alguém. Isso não tem tradução e é mais ou menos como uma forma de tratamento. Tipo, você acaba de conhecer uma pessoa mais ou menos com a sua idade, começa uma conversa, (suponhamos que seja uma menina chamada Lara); já penso se você chega e fala: "Então Larazinha,..." (¬_¬) ... fica mal né!? Normalmente um otaku diria "Lara-chan". Ou pior, você quer manter um respeito na conversa e chama ela de "Senhora Lara"... uma que ela tem sua idade, outra que (sendo menina) vai achar que você tá chamando ela de velha. Melhor seria (no caso de um otaku) chamar ela de "Lara-san".
(Ficou meio forçada a explicação, eu sei...)
Mas existem outras formas como "-kun", "-sama" (nesse caso com extremo respeito, como se fosse vossa excelência), "-senpai", "-dono".
Tá! Acho que deu pra entender (ou não), mas não é só isso.
Imagine que você tá na fila de entrada de um evento. Você vê uns grupinhos andarem por toda a fila, indo e voltando, vários deles; até que você se depara com um manolo carregando a famosa plaquinha, perguntando o seguinte:
Qual é melhor?
(Abaixo as opções)
J-rock | K-rock
XXXXX XXXXXX
XXXXX XXXXXX
XXX
(/\ Votos de outras pessoas)
Ai você pensa: "Que p**** é essa?
Very simple! "J" vem de Japan (ou japanese) e "K" vem de Korea (ou korean) ^__^
Outra coisa bem interessante é a própria palavra "otaku". No Japão otaku é a pessoa que é fanática ou "viciada" em alguma coisa (não só em anime / mangá). Um otaku pode ser um fanático por futebol, ou viciado em HQ's americanos.
Além disso tudo aí, também tem algumas palavras que otakus costumam usar muito por aqui:
- Ohayou: bom dia
- Baka: idiota
- Aho: idiota (palhaço, besta)
- Kawaii: bonito
- Nani?: hã?, o que?
- Kuso: maldito
- Neko: gato
- Gomenasai: desculpa
- Ja-ne: até mais
- Watashi wa: eu sou
- Onegai: por favor
- Sensei: professor
- Doushite: por que?
- Hai: sim
- Iiê: não
Claro que não são só essas, existem otakus e otakus, cada um com suas palavras e seu jeito de falar.
Bom acho que é só,... (por enquanto)
Até o próximo post.
Ja-ne!
segunda-feira, 7 de março de 2011
Cosplay
Gomenasai! Post atrasadíssimo! Mas vou tentar fazer com que a demora valha a pena.
Bom vou falar um pouco sobre o cosplay e tudo relacionado à ele (ou quase tudo).
O que é cosplay?
Bom, cosplay pode ser definido como muitas coisas, mas, basicamente, é vestir-se como um personagem de HQ's, mangás, animes, filmes ou jogos.
"Cosplay" é uma palavra formada da junção de "costume" (fantasia) e "play" (jogar / brincar). Então, não basta vestir-se como o personagem, também precisa incorporar o jeito, as manias, as poses,... enfim; tem que, realmente, "interpretar" o personagem; mas isso é fácil quando se gosta do personagem.
A pessoa que pratica o cosplay é o cosplayer.
Por que fazer um cosplay?
(Não sei por que eu coloquei essa pergunta, mas tudo bem.)
Qualquer pensamento é válido pra se fazer um cosplay; o mais comum é porque a pessoa tem uma admiração tão grande (muitas vezes até uma paixão) pelo personagem, que quer ser, ou quer viver como ele; quer imitá-lo.
Outras pessoas querem ficar "famosas" com seus cosplays bombásticos, outros porque querem que os outros peçam pra tirar uma foto,....
Enfim, são inúmeros motivos, o importante é não reprimir a vontade.
O que se precisa para ser um cosplay?
(Ai, é cada uma que eu invento...)
Mas eu acho importante falar disso.
Muita gente acha que para ser um cosplay tem que ser parecido com o personagem, ou que tem que gastar muito dinheiro, ou que precisa participar dos concursos que têm nos eventos. Mas isso não é importante. São apenas detalhes que podem ser "ajeitados".
Primeiro, não precisa se parecer com o personagem. Eu mesma sou um exemplo, porque sou cosplayer, mas nunca fiz um cosplay de personagem feminino. Também já vi homens de cosplay de sexo oposto (que, inclusive, ficaram perfeitos).
Também há aqueles personagens que têm outra etnia (negros, índios, brancos); também não é um problema; ora! se fosse por isso, nenhum japonês poderia fazer cosplay! Pense bem, praticamente todos os personagens de anime ou mangá têm olhos grandes, os japoneses têm olhos puxados.
Dinheiro precisa sim, mas não é o fim do mundo. Existem muitos personagens simples, com roupas simples e cabelos simples que não precisa muito gasto, muitas vezes uma camisa que você tenha, ou o pai, ou algum amigo, pode se tornar uma valiosa peça para o seu cosplay.
E se uma pessoa está de cosplay não precisa participar de concursos, pois eles exigem muito mais preparação.
O exterior
Recentemente, li uma matéria numa revista que falava sobre os eventos otakus pelo mundo. Isso me fez pensar que os eventos do Brasil são de fato atrasados e mal organizados. Basicamente, os eventos por aqui têm os cosplays, têm salas de exibição, os concursos de cosplay, estandes, palestras e apresentações de bandas. Tirando isso (que não é lá muita coisa), a visão mais presente é o pessoal andando sem rumo, um monte de gente sentada no chão, uns olhando os estandes, outros ouvindo as palestras, etc.
Uma comparação (acho que nem pode chamar de comparação) é nos Estados Unidos e no próprio Japão. Os eventos de lá têm muito mais à oferecer do que os daqui. A pessoa que vai à qualquer um deles tem que estar preparada para andar muito e gastar muito também. Existem mais de quinhentos (500 - é isso mesmo, eu não errei) estandes, sempre com novidades (ao contrário dos daqui, onde sempre vemos as típicas bandanas do Naruto, os chaveiros e os botons). As palestras não são apenas com dubladores e as pessoas podem ter contato e trocar idéias com os palestrantes.
Existem muitas atividades para os visitantes, jogos de diversas plataformas, lugares para os fanzines, outros para que as pessoas possam trocar idéias e se atualizarem.
Mais por que eu to falando tudo isso? Eu sei que depois desses comentários, ir à um evento pode parecer desanimador, mas a finalidade é que os otakus brasileiros possam se conscientizar e passar a exigir mais dos eventos, pois todos estamos perdendo novidades incríveis.
A arte de fazer cosplay
Apesar de o Brasil ser menos organizado que outros países, ainda assim, há muitas pessoas que levam o cosplay a sério; muitas o tem até como profissão.
Bom vou falar um pouco sobre o cosplay e tudo relacionado à ele (ou quase tudo).
Bom, cosplay pode ser definido como muitas coisas, mas, basicamente, é vestir-se como um personagem de HQ's, mangás, animes, filmes ou jogos.
"Cosplay" é uma palavra formada da junção de "costume" (fantasia) e "play" (jogar / brincar). Então, não basta vestir-se como o personagem, também precisa incorporar o jeito, as manias, as poses,... enfim; tem que, realmente, "interpretar" o personagem; mas isso é fácil quando se gosta do personagem.
A pessoa que pratica o cosplay é o cosplayer.
Por que fazer um cosplay?
(Não sei por que eu coloquei essa pergunta, mas tudo bem.)
Qualquer pensamento é válido pra se fazer um cosplay; o mais comum é porque a pessoa tem uma admiração tão grande (muitas vezes até uma paixão) pelo personagem, que quer ser, ou quer viver como ele; quer imitá-lo.
Outras pessoas querem ficar "famosas" com seus cosplays bombásticos, outros porque querem que os outros peçam pra tirar uma foto,....
Enfim, são inúmeros motivos, o importante é não reprimir a vontade.
O que se precisa para ser um cosplay?
(Ai, é cada uma que eu invento...)
Mas eu acho importante falar disso.
Muita gente acha que para ser um cosplay tem que ser parecido com o personagem, ou que tem que gastar muito dinheiro, ou que precisa participar dos concursos que têm nos eventos. Mas isso não é importante. São apenas detalhes que podem ser "ajeitados".
Primeiro, não precisa se parecer com o personagem. Eu mesma sou um exemplo, porque sou cosplayer, mas nunca fiz um cosplay de personagem feminino. Também já vi homens de cosplay de sexo oposto (que, inclusive, ficaram perfeitos).
Também há aqueles personagens que têm outra etnia (negros, índios, brancos); também não é um problema; ora! se fosse por isso, nenhum japonês poderia fazer cosplay! Pense bem, praticamente todos os personagens de anime ou mangá têm olhos grandes, os japoneses têm olhos puxados.
Dinheiro precisa sim, mas não é o fim do mundo. Existem muitos personagens simples, com roupas simples e cabelos simples que não precisa muito gasto, muitas vezes uma camisa que você tenha, ou o pai, ou algum amigo, pode se tornar uma valiosa peça para o seu cosplay.
E se uma pessoa está de cosplay não precisa participar de concursos, pois eles exigem muito mais preparação.
O exterior
Recentemente, li uma matéria numa revista que falava sobre os eventos otakus pelo mundo. Isso me fez pensar que os eventos do Brasil são de fato atrasados e mal organizados. Basicamente, os eventos por aqui têm os cosplays, têm salas de exibição, os concursos de cosplay, estandes, palestras e apresentações de bandas. Tirando isso (que não é lá muita coisa), a visão mais presente é o pessoal andando sem rumo, um monte de gente sentada no chão, uns olhando os estandes, outros ouvindo as palestras, etc.
Uma comparação (acho que nem pode chamar de comparação) é nos Estados Unidos e no próprio Japão. Os eventos de lá têm muito mais à oferecer do que os daqui. A pessoa que vai à qualquer um deles tem que estar preparada para andar muito e gastar muito também. Existem mais de quinhentos (500 - é isso mesmo, eu não errei) estandes, sempre com novidades (ao contrário dos daqui, onde sempre vemos as típicas bandanas do Naruto, os chaveiros e os botons). As palestras não são apenas com dubladores e as pessoas podem ter contato e trocar idéias com os palestrantes.
Existem muitas atividades para os visitantes, jogos de diversas plataformas, lugares para os fanzines, outros para que as pessoas possam trocar idéias e se atualizarem.
Mais por que eu to falando tudo isso? Eu sei que depois desses comentários, ir à um evento pode parecer desanimador, mas a finalidade é que os otakus brasileiros possam se conscientizar e passar a exigir mais dos eventos, pois todos estamos perdendo novidades incríveis.
A arte de fazer cosplay
Apesar de o Brasil ser menos organizado que outros países, ainda assim, há muitas pessoas que levam o cosplay a sério; muitas o tem até como profissão.
Em todo evento existem os cosplayers que "zoam", mas também, há aqueles realmente perfeitos, que parecem ser os próprios personagens retirados das páginas dos mangás ou das cenas dos animes.
Personagens simples (como L de Death Note ou Saiko de Bakuman) ficam extraordinários.
Muitos brasileiros conseguem ir à um concurso internacional (e, sinceramente, por conseguir alcançar esse feito, podem ser considerados campeões).
O cosplay dentro e fora dos eventos
Muita gente fala que nunca se vestiria como cosplayer fora dos eventos, mas, falando abertamente, se você gosta muito, muito, muito do personagem, você também vai querer ficar como ele no dia a dia.
Dentro dos eventos, é normal as pessoas pedirem pra tirar uma foto, falar que seu cosplay tá perfeito, ou qualquer coisa do tipo.
É comum também, as pessoas ficarem olhando (com certa discriminação) os que saem dos eventos ainda vestidos com seus personagens. Particularmente, isso não me incomoda, gosto que as pessoas me olhem e vejam que sou diferente, não importa o que irão pensar de mim, só quero ser notada; mas isso porque adoro o que faço, adoro os personagens que incorporo, adoro ir aos eventos.
Sempre para um cosplayer vai existir os extremos: no evento ele está perfeito e profissional, nas ruas ele é estranho e sofre preconceito.
Enfim, não existe um momento certo pra começar a ser um cosplayer, também não tem um momento de parar.
Não existe um lugar certo pra se vestir como gosta; na rua, no ônibus, em casa.
Cosplay também não tem idade, quem gosta não liga pra esses detalhes.
Ufa...
Posso não ter falado tudo, mas falei tudo o que penso a respeito do cosplay.
Até o próximo post.
Ja-ne!
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